Dietas falhas

Dietas falhas

 

A maioria das dietas cumpre o que promete: reduzir o seu peso. Você fica feliz, satisfaz a sua vaidade, mas o preço a ser pago pela saúde de seu corpo pode ser alto a médio ou longo prazos.

Quantas pessoas após o fim do regime voltaram a ganhar aqueles quilos perdidos com sacrifício? E, em alguns casos, passaram a pesar mais do que antes da dieta?

De acordo com especialistas, o pior das dietas é que elas não ensinam a comer. A principal deficiência que causam é a ausência de alguns nutrientes.

A dieta da moda mais recente é a do cardiologista americano Robert Atkins, que libera o consumo de gorduras e proteínas e corta os carboidratos e açúcares. Mas críticos alertam os seguidores: o nível do colesterol pode subir, e doenças cardíacas, aparecerem.

A pressão social por se manter "em forma" atinge principalmente as mulheres, que, em muitos casos, preocupam-se demais com as calorias que vão ingerir e fazem "vistas grossas" à importância do restante dos nutrientes dos alimentos, os carboidratos, as proteínas, os glicídios, as vitaminas e os sais minerais.

Nenhuma dessas dietas faz com que os indivíduos percam o peso de forma saudável. Uma perda rápida de calorias não só elimina a gordura, mas também a massa magra, que compõe o tecido muscular. Para que isso não ocorra, a redução precisa acontecer de forma gradual.

Alguns desses regimes alimentares podem até causar a morte, como a dieta chamada de "Last Chance" (Última Chance), desenvolvida nos EUA, rica em proteínas mas pobre em calorias. Adotada por muito tempo, pode provocar arritmia (alteração dos batimentos cardíacos) ou parada cardíaca.

O aumento do colesterol, dos níveis de ácido úrico e a queda de pressão são alguns dos outros males provocados pela ausência de nutrientes na composição dessas dietas "mágicas". A pedagoga Inês Biazzi foi uma das vítimas das dietas. Há dois anos, quando seguia a Dieta da USP para emagrecer, sua taxa de colesterol subiu.

Translate this Page

Rating: 2.6/5 (58 votos)




ONLINE
1